O alentejano mais pobre da aldeia só tinha uma bicicleta, mas um dia aparece no Café Central com um descapotável.
Admirados, perguntam os conterrâneos:
- "Atão cumpadri, onde arranjou esse carrinho?"
- "Nem calculam! Na estrada vi uma moça, por acaso bem jeitosa, a chorar e perguntê "o que é que se passa?", Atão ela disse-me "veja lá, um carrinho tão novo e já avariado!". Atão, abri o motor, liguê dois fios e pronto! O carro estava arranjado. Atão ela puxou-me para trás de um chaparro, despiu-se toda e disse-me "para pagar o trabalho que o senhor teve, faça o que quiser!". E eu fiz o que quis, meti-me no carro e abalê com ele."
Em coro, respondem os outros:
- "E vossemecê fez muito bem. De certeza que a roupa também nã lhe servia..."
quarta-feira, outubro 26
O mal da função pública
ERA UMA VEZ... quatro funcionários públicos chamados Toda-a-Gente, Alguém , Qualquer-Um e Ninguém.
Havia um trabalho importante para fazer e Toda-a-Gente tinha acerteza que Alguém o faria.
Qualquer-Um podia fazê-lo, mas Ninguém o fez.
Alguém zangou-se porque era um trabalho para Toda-a-Gente.
Toda-a-Gente pensou que Qualquer-Um podia tê-lo feito, mas Ninguém constatou que Toda-a-Gente não o faria.
No fim, Toda-a-Gente culpou Alguém, quando Ninguém fez o que
Qualquer-Um poderia ter feito.
Foi assim que apareceu o Deixa-Andar, um quinto funcionário para evitar todos estes problemas...
Havia um trabalho importante para fazer e Toda-a-Gente tinha acerteza que Alguém o faria.
Qualquer-Um podia fazê-lo, mas Ninguém o fez.
Alguém zangou-se porque era um trabalho para Toda-a-Gente.
Toda-a-Gente pensou que Qualquer-Um podia tê-lo feito, mas Ninguém constatou que Toda-a-Gente não o faria.
No fim, Toda-a-Gente culpou Alguém, quando Ninguém fez o que
Qualquer-Um poderia ter feito.
Foi assim que apareceu o Deixa-Andar, um quinto funcionário para evitar todos estes problemas...
terça-feira, outubro 11
Curtas de Bata Branca
NO GINECOLOGISTA
- Doutor, quando eu era solteira tive que abortar 6 vezes. Agora que casei, não consigo engravidar. Qual é a razão?
- É muito comum. O problema é que você não reproduz em cativeiro.
PSICO-PATOLOGIA
- Dr., tenho tendências suicidas. O que faço?
- Em primeiro lugar, e antes que seja tarde, pague a consulta.
CUIDADOS INTENSIVOS
A senhora chega ao hospital e pergunta:
- Doutor, sou a esposa do Zé que sofreu um acidente; como ele está?
- Bem, da cintura para baixo ele não teve nem um arranhão.
- Puxa, que alegria.. E da cintura para cima?
- Não sei, ainda não trouxeram essa parte.
CIRURGIA
Após a cirurgia:
- Doutor, sei que vocês médicos se vestem de branco. Mas por que essa luz tão forte?
- Meu filho, eu sou São Pedro.
ANÁLISES CLÍNICAS
- Doutor, o que eu tenho?
- Não sei, mas fique tranquilo, em caso de dúvida vamos descobrir na autópsia.
FARMÁCIA
Na farmácia, o sujeito entra a correr:
- Rápido, dê-me um remédio para diarreia.
Uma hora depois, o farmacêutico verifica que errou e entregou um forte calmante. Mais uma hora, volta o paciente. O farmacêutico pergunta:
- Como você está?
- Todo cagado, mas tranquilo, tranquilo...
- Doutor, quando eu era solteira tive que abortar 6 vezes. Agora que casei, não consigo engravidar. Qual é a razão?
- É muito comum. O problema é que você não reproduz em cativeiro.
PSICO-PATOLOGIA
- Dr., tenho tendências suicidas. O que faço?
- Em primeiro lugar, e antes que seja tarde, pague a consulta.
CUIDADOS INTENSIVOS
A senhora chega ao hospital e pergunta:
- Doutor, sou a esposa do Zé que sofreu um acidente; como ele está?
- Bem, da cintura para baixo ele não teve nem um arranhão.
- Puxa, que alegria.. E da cintura para cima?
- Não sei, ainda não trouxeram essa parte.
CIRURGIA
Após a cirurgia:
- Doutor, sei que vocês médicos se vestem de branco. Mas por que essa luz tão forte?
- Meu filho, eu sou São Pedro.
ANÁLISES CLÍNICAS
- Doutor, o que eu tenho?
- Não sei, mas fique tranquilo, em caso de dúvida vamos descobrir na autópsia.
FARMÁCIA
Na farmácia, o sujeito entra a correr:
- Rápido, dê-me um remédio para diarreia.
Uma hora depois, o farmacêutico verifica que errou e entregou um forte calmante. Mais uma hora, volta o paciente. O farmacêutico pergunta:
- Como você está?
- Todo cagado, mas tranquilo, tranquilo...
sábado, outubro 8
A formiguinha Feliz
Todos os dias, bem cedinho, a Formiga produtiva e feliz chegava ao escritório. Ali transcorria os seus dias, trabalhando e cantarolando uma velha canção de amor. Era produtiva e feliz, mas não era supervisionada. O Marimbondo, gerente geral, considerou o fato impossível e criou um cargo de supervisor, no qual colocaram uma Barata com muita experiência.
A primeira preocupação da Barata foi a de padronizar o horário de entrada e saída, além de preparar belíssimos relatórios.
Bem depressa se fez necessária uma secretaria para ajudar a preparar os relatórios e, portanto, empregaram uma aranhazinha, que organizou os arquivos e se ocupou do telefone. Em quanto isso, a formiga produtiva e feliz trabalhava e trabalhava.
O Marimbondo, gerente geral, estava encantado com os relatórios da Barata, e terminou por pedir também quadros comparativos e gráficos, indicadores de gestão e analise das tendências. Foi, então, necessário empregar uma Mosca ajudante do supervisor, e foi preciso um novo computador com impressora colorida.
Logo a Formiga produtiva e feliz parou de cantarolar as suas melodias e começou a lamentar-se de toda aquela movimentação de papeis que tinha de ser feita.
O Marimbondo, gerente geral, concluiu, portanto, que era o momento de adotar medidas: criaram a posição de gestor da área onde a Formiga produtiva e feliz trabalhava.
O cargo foi dado a uma Cigarra, que mandou colocar carpete no seu
escritório e comprar uma cadeira especial. A nova gestora de área - claro - precisou de um computador novo, e quando se tem mais do que um computador, a Internet se faz necessária. A nova gestora logo precisou de um assistente (sua assistente na empresa anterior) para ajuda-la a preparar o plano estratégico e o orçamento para a área onde trabalhava a Formiga produtiva e feliz.
A Formiga já não cantarolava mais, e cada dia se tornava mais irascível.
"Precisaremos pagar para que seja feito um estudo sobre o ambiente de trabalho um dia desses", disse a Cigarra. Mas um dia, o gerente geral - ao rever as cifras - se deu conta de que a unidade na qual a Formiga produtiva e feliz trabalhava não rendia muito mais.
E assim contratou a Coruja, consultora prestigiada, para que fizesse um diagnostico da situação.
A Coruja permaneceu três meses nos escritórios e emitiu um relatório brilhante com vários volumes e custo de "vários" milhões, que concluía:
"Há muita gente nesta empresa".
E assim, o gerente geral seguiu o conselho da consultora e demitiu a Formiga, por que andava muito desmotivada e aborrecida...
A primeira preocupação da Barata foi a de padronizar o horário de entrada e saída, além de preparar belíssimos relatórios.
Bem depressa se fez necessária uma secretaria para ajudar a preparar os relatórios e, portanto, empregaram uma aranhazinha, que organizou os arquivos e se ocupou do telefone. Em quanto isso, a formiga produtiva e feliz trabalhava e trabalhava.
O Marimbondo, gerente geral, estava encantado com os relatórios da Barata, e terminou por pedir também quadros comparativos e gráficos, indicadores de gestão e analise das tendências. Foi, então, necessário empregar uma Mosca ajudante do supervisor, e foi preciso um novo computador com impressora colorida.
Logo a Formiga produtiva e feliz parou de cantarolar as suas melodias e começou a lamentar-se de toda aquela movimentação de papeis que tinha de ser feita.
O Marimbondo, gerente geral, concluiu, portanto, que era o momento de adotar medidas: criaram a posição de gestor da área onde a Formiga produtiva e feliz trabalhava.
O cargo foi dado a uma Cigarra, que mandou colocar carpete no seu
escritório e comprar uma cadeira especial. A nova gestora de área - claro - precisou de um computador novo, e quando se tem mais do que um computador, a Internet se faz necessária. A nova gestora logo precisou de um assistente (sua assistente na empresa anterior) para ajuda-la a preparar o plano estratégico e o orçamento para a área onde trabalhava a Formiga produtiva e feliz.
A Formiga já não cantarolava mais, e cada dia se tornava mais irascível.
"Precisaremos pagar para que seja feito um estudo sobre o ambiente de trabalho um dia desses", disse a Cigarra. Mas um dia, o gerente geral - ao rever as cifras - se deu conta de que a unidade na qual a Formiga produtiva e feliz trabalhava não rendia muito mais.
E assim contratou a Coruja, consultora prestigiada, para que fizesse um diagnostico da situação.
A Coruja permaneceu três meses nos escritórios e emitiu um relatório brilhante com vários volumes e custo de "vários" milhões, que concluía:
"Há muita gente nesta empresa".
E assim, o gerente geral seguiu o conselho da consultora e demitiu a Formiga, por que andava muito desmotivada e aborrecida...
sexta-feira, outubro 7
A Lógica Masculina
Num julgamento de divórcio, o casal briga pela guarda do único filho.
A mãe, muito emocionada, tenta-se defender:
- Excelentíssimo Juiz... Esta criança foi gerada dentro de mim... Ela saiu do meu ventre, portanto eu mereço ficar com ela!
O juiz passa a palavra para o marido, que resolve usar o seu lado lógico:
- Senhor Juiz, responda-me a uma pergunta: quando eu coloco uma moeda numa máquina de refrigerantes, a latinha que sai é minha ou da máquina?
A mãe, muito emocionada, tenta-se defender:
- Excelentíssimo Juiz... Esta criança foi gerada dentro de mim... Ela saiu do meu ventre, portanto eu mereço ficar com ela!
O juiz passa a palavra para o marido, que resolve usar o seu lado lógico:
- Senhor Juiz, responda-me a uma pergunta: quando eu coloco uma moeda numa máquina de refrigerantes, a latinha que sai é minha ou da máquina?
domingo, outubro 2
Conversas de Casal
MULHER: Se eu morresse casavas outra vez?
MARIDO: Claro que não!
MULHER: Não? Não por quê? Não gostas de estar casado?
MARIDO: Claro que gosto.
MULHER: Então porque é que não casavas de novo?
MARIDO: 'Tá bem,casava...
MULHER: (com um olhar magoado) Casavas?
MARIDO: Então?...
MULHER: E dormirias com ela na nossa cama?
MARIDO: Onde é que tu querias que nós dormíssemos?
MULHER: E substituirias as minhas fotografias por fotografias dela?
MARIDO: É natural que sim...
MULHER: E ela ia usar o meu carro?
MARIDO: Não. Ela não tem carta...
MULHER: (silêncio)
MARIDO: Merda...
MARIDO: Claro que não!
MULHER: Não? Não por quê? Não gostas de estar casado?
MARIDO: Claro que gosto.
MULHER: Então porque é que não casavas de novo?
MARIDO: 'Tá bem,casava...
MULHER: (com um olhar magoado) Casavas?
MARIDO: Então?...
MULHER: E dormirias com ela na nossa cama?
MARIDO: Onde é que tu querias que nós dormíssemos?
MULHER: E substituirias as minhas fotografias por fotografias dela?
MARIDO: É natural que sim...
MULHER: E ela ia usar o meu carro?
MARIDO: Não. Ela não tem carta...
MULHER: (silêncio)
MARIDO: Merda...
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